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Qual o impacto da reforma tributária na logística em 2025?
A reforma tributária é um dos temas mais discutidos no Brasil nos últimos anos. Em 2025, as mudanças devem começar a valer e isso afeta diretamente o setor de logística. Mas afinal, o que muda na prática?
A nova forma de cobrar impostos promete simplificar regras, cortar burocracias e unificar tributos. Para as empresas que lidam com transporte de mercadorias, isso pode significar menos custos, mais agilidade e rotas mais inteligentes.
Neste blog, você vai entender como a reforma tributária impacta a logística, o que muda na operação das empresas e por que é importante se preparar desde já. Tudo com uma linguagem simples e direta, para você acompanhar cada detalhe sem complicação.
O que muda na logística com a reforma tributária?

A reforma tributária de 2025 traz uma grande mudança: a criação do IVA (Imposto sobre Valor Agregado). Ele vai substituir tributos como ICMS, PIS, COFINS e ISS. Isso parece técnico, mas tem efeito direto em quem trabalha com logística.
Hoje, o Brasil tem um sistema tributário complexo. As alíquotas mudam de estado para estado. Isso afeta o planejamento das rotas, o preço do frete e até o tempo de entrega. Com a nova regra, o imposto será cobrado no destino da mercadoria, não mais na origem.
Ou seja, se uma empresa envia um produto de São Paulo para o Ceará, o imposto será recolhido no Ceará. Isso pode trazer mais equilíbrio entre os estados. E para quem faz entregas, pode ajudar a ter mais previsibilidade nos custos.
Além disso, essa mudança deve reduzir erros fiscais e tornar a operação mais clara. O impacto esperado é positivo: menos burocracia, mais eficiência e uma visão melhor do custo real de cada entrega.
Mas vale o alerta: a adaptação será necessária. Empresas precisam atualizar seus sistemas, treinar equipes e rever processos logísticos para acompanhar as novas regras.
Imposto sobre Bens e Serviços: como a reforma tributária afeta a carga logística?
Com a reforma tributária no Brasil, entra em cena o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Esse novo imposto promete substituir tributos antigos e deixar tudo mais claro. Mas o que isso muda na logística?
Antes, empresas lidavam com uma carga tributária confusa. Cada estado tinha sua regra. Isso dificultava o planejamento de rotas, a escolha de fornecedores e até a precificação dos serviços de entrega. Com o IBS, a ideia é padronizar tudo. Assim, empresas podem organizar melhor seus custos e prever quanto vão pagar de imposto, independente da origem da mercadoria.
Além disso, os benefícios fiscais que hoje são oferecidos por alguns estados, para atrair empresas, tendem a mudar. Isso pode afetar centros de distribuição e rotas já estabelecidas. Por isso, é fundamental que empresas do setor estejam atentas às novas regras.
Com o novo modelo, o objetivo é ter menos burocracia, mais transparência e mais competitividade. Quem trabalha com transporte e entrega precisa acompanhar de perto essas mudanças. Porque, com a carga tributária mais clara, também será possível fazer escolhas mais inteligentes no dia a dia logístico.
Logística mais eficiente com a simplificação de impostos
Com a chegada do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), uma das principais mudanças é a simplificação tributária. Isso afeta diretamente a logística, principalmente em processos como faturamento, escolha de fornecedores e movimentação de cargas entre estados.
Antes, era comum que empresas escolhessem rotas mais longas só para pagar menos impostos. Isso encarecia o transporte e atrasava entregas. Agora, com regras mais unificadas, é possível focar no que realmente importa: entregar mais rápido, com menos custos e mais eficiência.
Outro ponto importante é que, com menos variações entre estados, fica mais fácil automatizar o planejamento de rotas. Ferramentas digitais conseguem calcular melhor os custos e sugerir caminhos mais inteligentes. Isso tudo ajuda as empresas a se adaptarem rapidamente à nova realidade da reforma tributária no Brasil.
A carga tributária ainda vai existir, claro. Mas a forma como ela é cobrada será mais simples e previsível. E isso faz toda a diferença para quem precisa tomar decisões rápidas na logística.
Como a reforma tributária impacta a cadeia de suprimentos a partir de 2026?
A cadeia de suprimentos, ou supply chain, como também é conhecida, vai passar por mudanças importantes com a reforma tributária aprovada pelo Governo Federal. A partir de 2026, o governo começará a aplicar gradualmente o novo modelo de impostos, que vai impactar diretamente o transporte, o armazenamento e a distribuição de mercadorias.
Um dos principais destaques é o fim do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que dará lugar a tributos mais simples e unificados.Essa mudança promete facilitar a gestão fiscal das empresas e tornar os processos mais ágeis dentro da logística.
Para quem atua na supply chain, isso significa mais previsibilidade na formação de preços e no custo total das operações. Com regras mais claras e padronizadas entre estados e municípios, será possível planejar com mais eficiência e isso se reflete em uma logística mais organizada e com menos desperdícios.
Além disso, empresas que investirem em tecnologia e automação estarão mais preparadas para essa transição. A partir de 2026, adaptar-se rápido será um diferencial competitivo.
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Linha do tempo da reforma tributária: o que muda até 2033?

A reforma tributária já foi aprovada e agora está passando por várias etapas até sua aplicação completa. Para entender como isso afeta o setor logístico, é importante acompanhar o cronograma oficial. Cada fase traz mudanças que podem influenciar o transporte de cargas, os custos operacionais e o planejamento das empresas.
Confira abaixo o resumo atualizado da reforma tributária no Brasil:
2024 – Fase técnica e regulamentação
Este é o ano em que o governo está definindo os detalhes da reforma. Grupos de trabalho, técnicos e representantes do setor estão discutindo como será feita a aplicação dos novos impostos. Ainda não há impacto direto na logística, mas é o momento de se preparar.
2025 – Testes e transição
Durante 2025, os sistemas serão ajustados e testados. O objetivo é preparar empresas e órgãos públicos para a mudança. Não haverá alteração imediata na carga tributária, mas é essencial começar a entender como o novo modelo pode afetar sua operação.
2026 – Começa a cobrança do IBS e CBS
A partir de 2026, começa a fase de transição. Os novos impostos — IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) — entram em vigor e passam a ser cobrados junto com os tributos antigos. Empresas precisarão lidar com dois sistemas tributários ao mesmo tempo, o que exige organização e boa gestão fiscal.
2033 – Fim dos tributos antigos
Neste ano, o Brasil deixará de cobrar ICMS, ISS, PIS, Cofins e IPI. O novo modelo estará em funcionamento completo, com adoção exclusiva do IBS e CBS. Para o setor logístico, isso significa uma nova dinâmica de cálculo de custos e revisão de estratégias logísticas.
Projeto de Lei Complementar: o que está em discussão na Câmara dos Deputados?
Depois da aprovação da reforma tributária, o próximo passo é transformar os detalhes em regras claras. É aí que entra o Projeto de Lei Complementar, que está sendo discutido na Câmara dos Deputados. Esse projeto define como será a aplicação prática dos novos impostos, como o IBS e o CBS.
A discussão define quem recolhe os tributos e em qual momento o imposto se torna oficialmente recolhido. Isso é fundamental para o setor logístico, já que interfere diretamente na emissão de notas fiscais, no cálculo de fretes e na prestação de contas entre embarcadores, transportadoras e clientes finais.
Além disso, o projeto de lei também está detalhando regras para evitar bitributação, definir alíquotas padrão e criar exceções para setores essenciais, como transporte de cargas e distribuição de mercadorias.
Acompanhar essa etapa é essencial para que as empresas consigam se adaptar com antecedência. Afinal, quem entende como os tributos serão recolhidos se antecipa a surpresas e corta riscos operacionais.
Impacto real da reforma tributária na logística: o que muda de fato?
A reforma tributária não é só um assunto técnico. Ela muda a forma como a logística funciona na prática, desde o planejamento até a entrega final. Com o novo modelo de impostos, como o IBS e o CBS, as empresas de transporte e distribuição terão que se adaptar a novas regras de cálculo, recolhimento e compensação de tributos.
Na prática, isso pode afetar:
- A escolha de rotas: hoje, muitos embarcadores montam suas rotas pensando em estados com menor ICMS. Com a unificação dos impostos, esse tipo de estratégia deve perder força, mudando a lógica da malha logística.
- A localização dos centros de distribuição: muitos CD’s foram posicionados em estados com incentivos fiscais. Com o fim desses benefícios até 2033, empresas podem rever sua estrutura física para otimizar custos e prazos.
- A precificação do frete: com a nova sistemática de recolhimento no destino e não mais na origem, o cálculo do frete e dos encargos logísticos será diferente, exigindo ajustes nos sistemas de gestão e na negociação com fornecedores.
Além disso, a simplificação tributária pode reduzir burocracias, o que tende a diminuir o tempo gasto com obrigações acessórias e o custo operacional com contabilidade fiscal. Isso libera mais tempo e recursos para focar em eficiência, inovação e experiência do cliente.
A logística sofrerá impacto direto, e as empresas que se prepararem antecipadamente terão vantagem.
A reforma muda o jogo: o imposto será cobrado no destino

Com a reforma tributária, os impostos sobre as mercadorias serão cobrados no destino, em vez de no local de origem. Isso muda toda a lógica da logística.
Antes, os incentivos fiscais definiam muitas rotas. Agora, as empresas deixam esse modelo para trás e precisam focar na eficiência real das entregas. Esse novo formato exige mais planejamento, mais controle e uma visão mais estratégica de toda a operação logística.
Roteirização inteligente: como a Fusion pode ajudar nesse novo cenário
A roteirização vai muito além de desenhar trajetos. Com a tecnologia certa, ela se transforma em uma aliada para lidar com os desafios da nova logística.
A solução de roteirização da Fusion permite:
- Simular rotas considerando restrições logísticas e fiscais;
- Reduzir o tempo de entrega e o custo com combustível e diárias;
- Integrar informações em tempo real sobre o trajeto;
- Otimizar o uso da frota, priorizando regiões com maior demanda.
Isso tudo ajuda as empresas a enfrentarem as mudanças da reforma tributária de forma mais segura, previsível e eficiente. Quer entender como a Fusion pode transformar a sua logística?